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Se beber Não Dirija e Não ligue o Som Alto


Acabei de ler no Blog Mucho Macho este artigo e achei-o incrível. Retrata bem a realidade que estamos vivendo hoje em dia. Tomei a liberdade de reproduzi-lo e publica-lo aqui. Segue o artigo logo abaixo:


Em uma sexta-feira qualquer fui comer uma boa e paulistana pizza com minha esposa e, para minha surpresa, havia uma lanchonete do outro lado da rua com o som lá no alto. Não chegava a incomodar muito quem estava na Pizzaria, até por que ali havia música ao vivo, MPB. Porém, ao ser servido pelo garçom  puxei conversa e confesso que, sem saber como, chegamos ao papo. Ele disse que com a Lei seca o óbvio consumo de álcool diminuiu, mas que ele estava observando um enorme aumento de bares que, penso eu substituindo as bebidas etílicas, colocam o som lá no limite. Juro que não tinha dado a devida atenção a isso, até por que o paulista de um modo geral é barulhento quando usa o seu meio de transporte com uma tonelada de ferro… Isso é triste. Vivemos em uma cidade onde os sons são sim uma fonte de estresse e quebra da tranquilidade e o nosso esforço em manter isso é impressionante. Somente depois de inspeção veicular estamos mais preocupados com o som do escapamento, algo básico de um carro. Depois de comprar o carro a primeira coisa que se faz é ocupar todo o porta-malas com enormes caixas seladas. A próxima é sempre divulgar o Hit do verão por toda a rua e em alguns casos pelo bairro, já que sempre vejo muitos andando por no máximo 5 ou 10 ruas das redondezas, o dia todo.
É aí que me pergunto: O que leva algumas pessoas a fazer isso?

Consultando alguns mestres em Psicologia, Sociologia, Física, Gastronomia, Engenharia, Política e Economia, consegui enumerar alguns pontos que podem acabar com nossa dúvidas. Acompanhe:

1. Falta do que fazer: Muitas dessas pessoas já tem todas as contas pagas, suas casas estão arrumadas, roupas limpas em um ponto que não sobra nada mais do que sair por ai com o som no máximo;
2. Segundo alguns, isso é falta de contato com sexo oposto, principalmente aquele com “Final Feliz”. Isso ajuda inclusive a deixar a pessoa mais calma, dando um sentido a vida, ter mais o que fazer do que andar sem rumo no bairro que mora;
3. Falta de GPS no carro. Ele ajuda e muito não se perder em caminho que ultrapassem 5 km da garagem do carro;
4. Sistema de som integrado com motor que abre os vidros. Muitas dessas pessoas não gostam de ouvir o som alto com os vidros fechados. A impressão que tenho é que ao aumentar o som, só pode existir um sistema que abre os vidros automaticamente. Afinal o som tá alto, eles não vão querer estourar seus próprios tímpanos, não é?
4. Falta de estudo sobre história. Pouca gente sabe que o automóvel, como conhecemos hoje, tem pouco mais de 120 anos. Passou por muitas modificações e agora, mesmo o carro mais simples, é um conjunto excelente de tecnologias integradas. Já a música, há milhares de anos nos acompanha em praticamente todas as culturas, idades, raças, localidades…. Isso tudo pra um sujeito unir em uma bomba que pode provocar a Terceira Guerra Mundial, no próprio bairro;
5. Lembre-se de uma das mais básicas aulas de Física: o som não se propaga no vácuo. Em alguns casos há o vácuo onde deveria existir massa encefálica. Com isso, imaginamos que o som em alto volume é uma forma de tentar quebrar uma das leis básicas da Física;
6. O patrocínio de algumas gravadoras, foi citado por alguns especialistas  Eu até consigo imaginar que isso exista, uma vez que tem algumas músicas que só pagando (caro e à vista) para ser apreciada;
7.  Outra interessante teoria é a de que o dono do carro acha que está em algum show. Isso por que em alguns casos o motorista está sempre com seus amigos (homens) no carro, andando pelo bairro com a interessante companhia de 4 (Ou mais) seres do mesmo sexo! Outros acham que a mulherada acha bonito homens andando em bando, suados e espremidos em aproximadamente 4 metros quadrados de ferro, borracha e tecido. Das mulheres ouvidas nenhuma achou nada disso sexy;
8.  Ser um exemplo de vida social. O Brasileiro adora falar que “Paguei meus impostos em dia tenho direito a fazer tudo que quero, não estou matando, nem roubando, estou na minha, me divertindo.”  Fico imaginando se o Dexter ou o Jason encontra uma dessas pessoas e ao despedaçá-las com um facão, digam: ”Paguei meus impostos em dia tenho direito a fazer tudo que quero,  estou na minha, me divertindo”;
9. Falta de Leis para coibir isso, ou uma atitude das autoridades. Esse é um problema sério. Aqui em SP há o PSIU, mas segundo soube há alguns anos era uma equipe de 5 pessoas. Isso mesmo 5, para uma cidade como SP. Se você ligar para a Polícia eles passam com a viatura na frente da festa. Eles abaixam o volume e ao virar a esquina, o som está ainda mais alto. Um desrespeito digno de parecer nos livros;
10. Falta de Educação foi apontada por todos os especialistas, mas eu discordo totalmente. Somo sim um povo educado, desde cedo aprendemos a ler, estamos livres de preconceitos de cor, raça ou origem. Nossos idosos são exemplarmente respeitados, assim como os vizinhos e as ruas são limpas como se pode ver. Há anos não vejo um motorista passar o farol vermelho ou estacionar na calçada. Vender os pontos de multas ou ter carteira de motorista comprada, é um dos crimes mais fáceis de cometer, mas que nunca praticamos, afinal todos concordam que é errado. E não aceitamos nada errado e/ou corrupto aqui no Brasil; Como podem ver, esse fenômeno ainda é uma dúvida na minha mente…
Espero, com esse artigo, abrir uma discussão saudável sobre isso. Só não acho interessante pegar no ponto 10 dessa lista, se não fico bravo. Nosso único bem é a educação, não admito que coloque a culpa nela por algum erro nosso. Obrigado a todos por lerem meu desabafo.



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